Defensoria Pública presta orientações jurídicas em mutirão realizado em aldeia indígena em São Paulo

Os cerca de mil moradores da comunidade indígena de Tenondé Porã, em Parelheiros (extremo da zona sul de São Paulo), tiveram no último sábado (12/3) a oportunidade de tirar documentos pessoais e receber orientações jurídicas, em evento do projeto Cidadania, Direito de Todos, promovido pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo. [...]

Os cerca de mil moradores da comunidade indígena de Tenondé Porã, em Parelheiros (extremo da zona sul de São Paulo), tiveram no último sábado (12/3) a oportunidade de tirar documentos pessoais e receber orientações jurídicas, em evento do projeto Cidadania, Direito de Todos, promovido pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Participaram da iniciativa as Defensoras Públicas Aline do Couto Celestino e Ligia Cintra de Lima Trindade, colaboradoras do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, prestando orientações jurídicas sobre retificações de registro civil, ações de pedidos de pensão alimentícia e de investigação de paternidade. O evento também contou a participação de diversos outros órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além de outras entidades.

Vivem no local cerca de 260 famílias da etnia guarani, sendo por volta de 160 pessoas na faixa de 0 a 7 anos e 180 entre 8 e 14 anos. A população do local pôde contar com serviços como emissão de carteira de identidade, CPF, carteira de trabalho e certidão de nascimento, com a inclusão do nome indígena e da aldeia. Em 2013, o projeto já havia sido realizado nas aldeias Pyau e Ytu, que compõe a terra Jaraguá.

De acordo com a Defensora Aline Celestino, a aldeia conserva bastante o estilo de vida e a tradição indígena, apesar de as pessoas serem bem inseridas no convívio urbano. Até certa idade, as crianças são educadas somente no idioma guarani. Desde pequenas, também aprendem as rezas e danças da comunidade.

Aline conta que há alguns equipamentos públicos no local que visam assegurar direitos sociais mínimos, como educação e saúde, mas ainda são prestados com alguma precariedade. “As pessoas que moram no local enfrentam dificuldades para o exercício de direitos como o acesso à justiça, tendo em vista a grande distância dos equipamentos públicos e a precariedade do transporte público. Nesse sentido, no atendimento realizado pela Defensora Pública, foram apresentadas demandas referentes à promoção dos direitos das mulheres e à área do direito de família”, disse a Defensora.

Para ela, somente o contato constante com a comunidade, com visitas regulares, pode permitir uma aproximação pelo poder público e a identificação das deficiências e necessidades locais.

 

FONTE: DPESP

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