A semana foi bastante tensa na Alesp. Entre segunda e quarta-feira, 2 a 4 de março, a Diretoria da APADEP marcou presença constante na Casa, dialogando com deputados e deputadas a fim de reverter pontos negativos do texto da Reforma da Previdência para servidores públicos. Além de muitas reuniões com parlamentares e assessores, houve manifestação de categorias e momentos de confronto com o batalhão de Choque.
Logo na segunda-feira, dia 2 de março, o Fórum Permanente das Carreiras de Estado (FOCAE) se reuniu para alinhar a agenda de encontros. No início da noite, a Diretora da APADEP, Debora Pezzuto, participou de reunião das lideranças do Fórum com o Deputado Gil Diniz (PSL).
Na terça-feira, dia 3 de março, a mobilização começou bem cedo na Alesp, devido à previsão de votação da PEC 18/19 em segundo turno. Com a chegada de manifestantes, a Casa foi fechada e o batalhão de Choque atuou com disparo de spray de pimenta, tiros de borracha e bombas de efeito moral, num confronto de durou cerca de quatro horas. Enquanto isso, a sessão prosseguia em a presença do público e foi aprovada a PEC.
Imediatamente, o presidente Augusto Barbosa, Debora Pezzuto e Rafael Galati iniciaram as conversas pela alteração do texto do PLC 18/19 que seria votado no dia seguinte. Os diretores estiveram com o deputado Paulo Fiorilo (PT) e Sargento Neri (AVANTE). Augusto Barbosa ainda cedeu entrevista ao repórter Wallace Lara, da TV Globo, falando sobre as inconsistências das propostas.
Na quarta-feira, antes e durante a sessão, a diretoria teve acesso aos parlamentares e alertou-os para pontos do texto que seriam prejudiciais aos/às servidores/as estaduais. Entre os deputados/as com os quais conversaram estavam o líder do governo na Alesp, Carlão Pignatari, Janaína Paschoal (PSL), Gilmaci Campos (Republicanos) e Alex de Madureira (PSD).
Deputados visitados nesta data: Alex de Madureira (PSD), Carlão Pignatari (líder do governo – PSDB), Delegado Bruno Lima (PSL), Gilmaci Santos (Republicanos), Márcio Nakashima (PDT), Maria Lúcia Amary (PSDB), Professora Bebel (PT), Rodrigo Gambale (PSL), Thiago Auricchio (PL), entre outros.
Uma nova Proposta de Lei Complementar para permitir a migração do regime próprio para o complementar de previdência poderá ser apresentada em abril e, portanto, a Associação seguirá com trabalho permanente de conversas com os/as deputados/as.
