Em três anos, a Defensoria Pública do Piauí solicitou 2.560 exames de DNA para reconhecimento de paternidades. Isso foi possível graças à parceria da Instituição com o Laboratório Central do Piauí (Lacen), que pertence ao Estado e faz o exame de forma gratuita. “A iniciativa é de vital importância para que as pessoas possam descobrir quem são seus genitores e, dessa forma, reivindicar o nome deles em seus registros, o que é um direito assegurado”, afirma o Subdefensor Público-Geral, Erisvaldo Marques dos Reis.
A parceria completou três anos nesta semana. Segundo Reis, o fato de o exame de DNA estar sendo realizado na capital, Teresina, agilizou os resultados das ações. “Para os nossos assistidos o ganho é total. Com certeza, a Defensoria quer manter essa parceria. Os exames feitos pelo Lacen vêm ocorrendo por causa da atuação da Defensoria. Enquanto houver uma criança sem pai ou mãe no Piauí, essa parceria tem de continuar acontecendo”, afirmou.
De acordo com a diretora do Lacen, Walterlene Carvalho, atualmente são feitos, em média, 60 exames por mês. “Esse número dobra ou triplica, dependendo das ações da Justiça Itinerante pelo interior do Estado. A parceria representa uma melhoria para todas as pessoas que não têm condições de ter um registro”, diz.
Dos 2.560 exames feitos pelo laboratório de 2012 a 2015, 247 foram realizados neste ano. Para ter acesso ao exame, o interessado deve se dirigir até a Defensoria Pública, onde será aberto um processo de investigação de paternidade ou maternidade. Depois de agendado, o resultado é conhecido no período de 60 a 70 dias.
Fonte: G1.com