Às vésperas do segundo turno da eleição, no dia 23 de outubro, a Apadep promoveu um amistoso entre Defensores associados e Delegados, no estádio do Canindé, para celebrar um novo tempo. O resultado? Ah, não poderia ser outro: Delegados 1×3 Defensores!
Resumão
Os atletas da Defensoria não apenas venceram a partida como deram exemplo de urbanidade, ética e jogo limpo. Além de três gols, os defensores tomaram apenas um cartão amarelo e fizeram pouquíssimas faltas, em um jogo de mais de 90 minutos.
O árbitro da partida, professor Alexandre, congratulou as equipes pelo espírito esportivo e Fair Play. O clima esquentou um pouco apenas no começo do jogo, no momento em que o árbitro assinalou um pênalti em favor de nosso time.
Os delegados reclamaram muito, acusaram Leandro, atleta que sofreu a penalidade, de simulação, chegando mesmo a dizer que Alexandre estaria conluiado aos defensores, em um grande pacto para dar a vitória à Defensoria, com os bandeirinhas, com tudo!
Mas o experiente Alexandre acalmou os ânimos, entregou a bola para André, que bateu e fez: 1 x 0. O nosso primeiro gol tinha que ser dele: Gazal.
A partir daí o jogo transcorreu normalmente e antes do intervalo, nosso lateral-direito Diogo Almeida, mais rápido que apuração em urna eletrônica, atravessou o campo, virou o jogo para Juliano que driblou os adversários como se fossem votos impressos em papel e fez: 2 x 0 para Defensoria.
Segundo tempo
Após o intervalo e com muitas alterações, nossa equipe voltou um pouco dispersa para a segunda etapa. E futebol é como eleição: não se ganha de véspera.
Em uma jogada ensaiada, os delegados acabaram por diminuir o placar: 2 x 1. A partir daí, cada ataque da polícia causava mais pânico que Fake News em grupo de whatsapp.
Percebendo o risco que corria na margem de erro, nossa Comissão Técnica voltou com alguns titulares e pouco tempo depois a verdade voltou a imperar em campo: gol de Leandro, 1 a 3 no placar e festa num Canindé verde e vermelho (as cores da Portuguesa, time local).
O último grande momento da partida foi a substituição do Presidente Rafael Galati. A comissão técnica, DEMOCRATICAMENTE, decidiu pela sua saída, numa apertada votação: 4 x 3. Havia temor pela reação do atleta e da torcida. Mas Rafael, tal qual FHC em 2002, saiu de campo como um verdadeiro democrata, passando a faixa para o OPERÁRIO LÉO “XICÓ” GONZALES, que desfilou em campo ao lado de Jonas, um zagueiro mais elegante que Rolls Royce presidencial.
O placar de 3 x 1 retratou o que foi o jogo e nossos guerreiros entraram para a história ao fazer a primeira partida da Defensoria Pública no Estádio do Canindé.
NOTAS
Danilo, Sorge e Parise (Comissão Técnica): Parise se lesionou e foi para a Comissão Técnica. Danilo e Sorge poderiam ter inventado uma lesão e saído antes também. Futebol minúsculo mas genialidade tática fora de campo para mudar os rumos da partida. Hora de abandonar os gramados e buscar o curso da CBF para formação de treinadores. Nota: 0,0 em campo, 10,0 fora dele. Média 5,0
Pedro Feike, Juninho, Leozinho e Diogo: como diria o poeta “correm tanto que parecem que tem três pulmões”. Foram velocidade, habilidade e raça. Verdadeiros motores do time. Nota: 7
Galatti, Jonas, Xicó: dois zagueiros GIGANTES e uma revelação na defesa. Xicó é o primeiro “falso volante” da Defensoria: continua como zagueiro, mesmo que o técnico peça uma mudança de função. Nota: 6,5 para Jonas e Galatti, 9,0 para Leo Gonzales pela criatividade e ousadia.
Rodrigo Sardinha, Filipe, Rafael “Poliglota”, Rodrigo Sardinha e Bruno “Bóvio”: volantes maravilhosos que marcaram muito e deram o sangue pelo time. Carregaram o piano para que outros dessem o concerto. Destaque para a tentativa de gol contra de Rodrigo Sardinha, irritando a Comissão Técnica. Nota: 9,5
André Gazal, Leandro e Juliano: cada um fez um gol, ou seja, não fizeram mais que a obrigação. Esperávamos mais. Nota: 3,0, um pra cada um.
Augusto: que goleiro maravilhoso! Fez grandes defesas e não teve culpa no gol sofrido. Com uma camisa mais larga teria defendido todas. Nota: 110 kg, precisa fazer uma esteira.
Davi e Bruno Bracco: deram aquele suporte necessário para o time. Davi, torcedor da lusa, estava emocionado com o estádio e às vezes parecia distraído em campo. Bracco pediu uma falta que até agora não entendemos a razão de pedir. Amamos! Nota: 4,5
Douglas e Luis Felipe Dias: PENSADORES!!! Esses homens maravilhosos não correm, fazem a bola correr. Domínio perfeito, categoria, classe, habilidade. Queremos uma câmera filmando os movimentos deles por 90 minutos. Nota: Heráclito e Parmenides.
Quer fazer parte da nossa seleção? O time já iniciou a preparação para o CONADEP Goiânia, em novembro, e está à procura de novos talentos para realizar amistosos pelo país. Mande seu e-mail para a Apadep, ingresse na equipe e na próxima disputa estaremos novamente no topo!
