A Defensoria Pública da Bahia ingressou com um pedido de indenização na Justiça em favor de um adolescente de 13 anos que sofria bullying na escola que estudava. O adolescente foi vítima de intimidação, agressão e teve seu cabelo cortado por colegas de sala. O pedido de indenização foi feito pela defensora Gisele Aguiar, da Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente. Ela foi procurada pela mãe do garoto, que relatou as agressões sofridas pelo filho.
Segundo a defensora, as agressões foram realizadas sem motivos e de forma repetida, através de “brincadeiras” que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar. Um ofício também foi encaminhado ao Conselho Estadual de Educação. A ação tem como alvo o professor e a escola. O adolescente foi ridicularizado diversas vezes por usar rabo de cavalo. O professor ofereceu dinheiro para quem conseguisse cortar o cabelo do menino. Diante do fato, a escola se omitiu e tratou a situação como uma brincadeira. O adolescente abandonou a escola no meio do ano escolar. Para a defensora, a omissão da escola é um “total desrespeito ao ser humano”.