
Como desdobramento da articulação realizada pelo associado Andrew Toshio Hayama junto à Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, a Defensoria Pública de São Paulo participou no dia 23 de outubro de uma atividade técnica de vistoria a áreas críticas afetadas por processos erosivos no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, fenômeno decorrente do aumento do nível do mar e das mudanças climáticas.
Os processos erosivos ameaçam o Parque Estadual porque podem provocar o rompimento de cordão arenoso e abrir nova barra, afetando manguezais e a biodiversidade associada, bem como impactando diretamente a integridade de 6 territórios tradicionais e colocando em risco mais de 120 famílias caiçaras. As atividades, como a realização de sobrevoos de helicóptero e deslocamentos via barco, foram conduzidas por representantes da Fundação Florestal, Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e SP Águas e acompanhadas também por representantes de comunidades caiçaras.
No período da manhã, o grupo se concentrou na área conhecida como estreito do Melão, área mais frágil e com alto risco de rompimento, promovendo ao final diálogo na comunidade caiçara do Marujá. No período da tarde, a vistoria foi realizada nas áreas erosivas que impactam estruturas e moradias na comunidade caiçara do Itacuruçá/Pereirinha.