Assim como a Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) e outras associações estaduais de Defensores, a APADEP está apoiando o Projeto ViraVida, uma iniciativa do SESI criada em 2008 que apoia adolescentes e jovens de 14 a 24 anos de baixa renda, que residem nas periferias de grandes centros e têm uma história de vida marcada por experiências relacionadas à violência (física, psicológica e sexual), gravidez na adolescência e dependência química.
No final de 2014, a ANADEP firmou um convênio com o SESI com o propósito de aprofundar ainda mais a atuação dos Defensores Públicos na proteção dos direitos de adolescentes e discutir a Rede de Enfrentamento à Violência Sexual em âmbito nacional. A ANADEP pretende difundir o projeto e fazer do ViraVida uma ferramenta complementar ao atendimento prestado pelos Defensores Públicos, disponível em território nacional. Por isso, vem solicitando a todas as associações estaduais filiadas à entidade que se engajem no projeto. “Vamos trabalhar para que esta cooperação vá além do papel e seja uma atuação efetiva”, diz Patrícia Kettermann, presidente da ANADEP.
Ainda em 2014, em maio, ONU, SESI e governo brasileiro também assinaram acordo de cooperação com o intuito de facilitar a transferência da tecnologia social do ViraVida a outros países. Em 2013, a iniciativa foi premiada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e recebeu selo da ONU.
No próximo dia 29 de janeiro, durante as atividades do VII Seminário da ENADEP, em São Paulo, todos os detalhes da iniciativa serão explicados durante uma apresentação especial realizada pelo diretor institucional da ENADEP, Evenin Ávila – articulador da parceria – e pelo assessor de projetos sociais do Conselho Nacional do SESI, Fernando Luz Carvalho. Eles participarão da AGE da Associação, fazendo ainda a distribuição de material impresso referente ao ViraVida.
Na ocasião, os dirigentes terão a oportunidade de tirar suas dúvidas e prosseguir com o projeto em seus Estados, por meio de contato com o coordenador de sua região. “A Defensoria Pública, ao aproximar-se desta iniciativa, dará uma contribuição ímpar. Apesar de nos faltar estrutura, temos os melhores operadores do sistema de Justiça: os Defensores. Nós, como ninguém, atuamos no trabalho do resgate da dignidade humana. A nossa ajuda é extremamente qualificada”, explica Evenin Ávila.
Fonte: Anadep