A 12ª edição do Prêmio Innovare, um dos mais importantes da Justiça brasileira, encerrou o período de inscrições com um total de 667 iniciativas inscritas (55% a mais que no ano passado). A edição anterior recebeu 300 a menos. O objetivo do Prêmio é identificar, premiar e disseminar práticas que tornam o Judiciário mais ágil, moderno e próximo do cidadão.
Com 244 inscritos, a nova categoria ‘Justiça e Cidadania’ foi a mais procurada. Nela, poderiam ser inscritas práticas desenvolvidas por qualquer pessoa, que beneficiassem a Justiça do país. Nas demais categorias, foram 423 inscrições: Advocacia (102), Juiz (77), Ministério Público (72), Tribunal (64), Defensoria Pública (44) e Premiação Especial (64), que teve como tema a “Redução das ações judiciais do Estado: menos processos e mais agilidade” e recebeu ideias de pessoas de fora do meio jurídico para ajudar a desafogar a demanda judiciária.
Durante os meses de junho e julho, todos os inscritos receberão visitas de consultores do Instituto Innovare, com o propósito de confirmar se as práticas são executadas e colaboram com a melhoria da Justiça. Em dezembro, os finalistas irão a Brasília participar da cerimônia de premiação no Supremo Tribunal Federal.
O Presidente do Conselho Superior do Innovare, o Ministro Ayres Britto, disse ter “a certeza de que as práticas inscritas este ano serão igualmente benéficas ao sistema de Justiça e seus agentes, contribuindo para dar mais celeridade aos processos, inovar tecnologicamente seus afazeres, humanizar a relação com o cidadão e, sobretudo, que estas práticas sejam replicadas por todo o país”.
Sobre o Prêmio Innovare
Criado em 2004 e com cerca de cinco mil práticas inscritas e mais de 150 premiados em seus onze anos de existência, o Prêmio Innovare é uma realização em conjunto do Instituto Innovare, da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, da Associação de Magistrados Brasileiros, da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Nacional dos Procuradores da República e da Associação Nacional dos magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), com o apoio do Grupo Globo.