Uma inspeção no Hospital Geral do Estado de Alagoas detectou que 56 pacientes que sofreram fraturas ósseas estão desde dezembro de 2014 sem previsão de quando realizarão o procedimento cirúrgico necessário e, até o momento, não receberam tratamento adequado.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos, Difusos e Coletivos da Defensoria, Ricardo Melro, se as secretarias não adotarem medidas concretas no prazo assinalado, a Defensoria vai ingressar com ação civil pública.
“Segundo nos foi informado, o problema se encontra na rede credenciada, que deu férias a vários médicos desta especialidade, por isso o serviço não estaria funcionando a contento. Mas isso não tira a responsabilidade do poder público, principalmente do município de Maceió, que é o responsável pelos contratos com a rede credenciada. O melhor caminho para acabar com esse problema é a realização de mutirão de procedimentos ortopédicos”, afirma o Defensor.
A pressa na realização dos procedimentos se deve ao fato de que uma fratura sem o devido tratamento pode vir a incapacitar o paciente deixando graves sequelas.
À reportagem do G1, a assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde de Alagoas informou que o HGE vai promover um mutirão em março com o objetivo de zerar a fila de espera de cirurgias ortopédicas.
Fonte: G1 e DPE/AL