O primeiro Curso de Formação de Defensoras Populares realizado na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto contou com a participação de 20 detentas. O curso foi certificado pela Escola da Defensoria Pública (Edepe), o que permitiu que as horas de estudo fossem contabilizadas para fins de remição de pena – cada 12 horas de estudo equivale a um dia. A expectativa é de que um segundo módulo seja realizado em março.
Pioneira, a atividade envolveu aulas sobre temas que interessam as mulheres sentenciadas: mercado de trabalho e emprego, escolaridade, violência doméstica, preconceito racial, relações familiares, relações amorosas, processo de execução penal, entre outros. Conforme informou a Unidade de Ribeirão Preto da Defensoria Pública de São Paulo, os temas foram escolhidos de acordo com o interesse das alunas.
O curso foi uma iniciativa do Defensor Público Rafael Bessa, que também foi um dos palestrantes. O Defensor avaliou como positiva a realização desse primeiro módulo, uma vez que a frequência e participação das presas ficou dentro do esperado.
