Pesquisa Apadep aponta expectativas e demandas de associadas/os em relação aos modelos de trabalho

Entre os dias 4 e 8 de outubro, a Associação Paulista das Defensoras e Defensores Públicos (Apadep) realizou uma pesquisa voluntária com associadas e associados, com a finalidade de compreender as condições do trabalho remoto, as expectativas e demandas do retorno ao atendimento presencial, o atual uso das ferramentas disponíveis e modelos de trabalho utilizados pela Defensoria Pública, visando sempre garantir a segurança e o bem-estar de todas e todos. O trabalho foi realizado por uma consultoria especializada e apontou, entre outros destaques, que 49% acham que o fluxo de atendimento deve ser híbrido entre alguns dias no presencial e outros no remoto, enquanto que 41% entende que ele deve ser híbrido entre atividades, sendo algumas presenciais e outras remotas.

Responderam à pesquisa 232 pessoas, o que representa 32% do total de associadas/os. O questionário eletrônico contou com 33 perguntas, divididas em 9 grupos: recorte de atuação; modelo e estrutura do trabalho remoto; trabalho presencial; uso de programas e ferramentas; interações com estagiárias/os, servidoras/es e usuárias/os; modelo e fluxo de atendimento; EPIs; audiências; ciclo de imunização para COVID-19.

Embora a maioria (57%) entenda que o atendimento remoto é mais lento que o presencial, 64% dos respondentes não têm preferência em voltar para o trabalho presencial, sendo que 60,7% julgam que as instalações das unidades não estão adequadas para o retorno ao trabalho presencial por ausência de ventilação natural como principal motivo.

Principais apontamentos identificados pela pesquisa

  • Praticamente metade dos respondentes considera o modelo híbrido (alguns dias no atendimento presencial e alguns dias de trabalho remoto) como o melhor modelo de trabalho. Entretanto, o atendimento remoto é apontado como mais lento em comparação com o presencial;
  • 53% das/os respondentes não estão satisfeitos com a forma de interação com as/os estagiárias/os, sendo que 51,29% apontam dificuldades em supervisioná-los e orientá-los pelo meio virtual;
  • Em relação às/aos usuárias/os, a interação foi considerada insatisfatória ou muito insatisfatória por 62% das/os participantes. E cerca de 38,4% delas/es entendem que os sistemas e ferramentas são inadequados e tornam essa interação muito lenta.
  • Quase 90% das/os respondentes acham que o acompanhamento processual deve ser realizado no modelo remoto. Audiência e plantão judiciário também têm preferência expressiva pelo remoto.
  • Se as/os respondentes pudessem escolher, 64,2% têm preferência em não voltar ao trabalho presencial, tendo como principais motivos a concentração, a produtividade e porque a estrutura do trabalho remoto as/os atende.
  • Além disso, 60,7% julgam que as instalações das unidades não estão adequadas para o retorno ao trabalho presencial e o principal motivo é a ausência de ventilação natural;
  • 36,2% consideram satisfatória a estrutura e produtividade do trabalho remoto, enquanto que 32,3% a consideram insatisfatória;
  • A resposta “Satisfeita/o” tem predominância (34,1%) para as/os respondentes na questão de conciliar vida pessoal com profissional;
  • 46% apontam WhatsApp como a ferramenta que mais utilizam, sendo que apenas 19% respondeu que não usa ou usa raramente. Além disso, dos 71% que responderam sentir falta de alguma ferramenta para o trabalho, 58% apontaram justamente o WhatsApp como o principal gargalo;
  • Livechat, softfone e DOL são as ferramentas institucionais com maiores níveis de insatisfação;
  • 71,2% dos respondentes não estão satisfeitos com a operacionalidade do programa DOL, cujo o principal motivo é “Dificuldade de Operar”;
  • A disponibilização de máscaras N95/ PFF2 e máscaras às/aos usuárias/os é considerada inadequada;
  • 38,36% dos respondentes participam de audiências presenciais e 93% de audiências remotas, sendo que 44,8% considera inadequada a estrutura de biossegurança para Covid-19 nas audiências presenciais;
  • 71,2% dos respondentes não estão satisfeitos com a operacionalidade do programa DOL, cujo o principal motivo é “Dificuldade de Operar”;
  • Já o programa E-SAJ tem a maioria satisfeita com a operacionalidade (54,7%);
  • 93,5% dos respondentes estão completamente imunizados para Covid-19. Sendo que a maioria que falta tomar a segunda dose, completará seu ciclo em outubro de 2021.

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